Relacionamento socioafetivo de mães e de pais com crianças com transtorno do espectro autista
Nome: LORENA DAVID PEREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/07/2017
Orientador:
Nome |
Papel |
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| CLAUDIA PATROCINIO PEDROZA CANAL | Orientador |
Banca:
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Papel |
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| CLAUDIA PATROCINIO PEDROZA CANAL | Orientador |
Resumo: Os primeiros relacionamentos interpessoais que as crianças estabelecem costumam ocorrer no ambiente familiar com pessoas significativas para elas; porém, há quem apresente um desenvolvimento socioafetivo comprometido desde os primeiros anos de vida, sendo as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) um exemplo desses casos. Dessa maneira, investigaram-se os relacionamentos socioafetivos de oito mães e oito pais com oito crianças com risco ou diagnóstico de TEA por meio de sessões de observação de interações lúdicas entre mãe-criança e pai-criança e de instrumentos baseados nos relatos dos progenitores, como questionário de caracterização pessoal e familiar e entrevista semiestruturada. Os dados coletados permitiram identificar que, apesar de todos os progenitores relatarem falhas na manutenção da reciprocidade socioafetiva dos filhos, todos também valorizaram a ação da criança com risco/diagnóstico de TEA de iniciar comportamentos afetivos. Além do mais, observou-se que a interação sem o uso de objetos permitiu obter maior envolvimento da criança com risco/diagnóstico de TEA e que, apesar do grau de comprometimento do transtorno em questão, a forma com que os progenitores lidavam com as crianças podia modificar o relacionamento nas díades. Dessa forma, acredita-se que os dados desta pesquisa auxiliem na elaboração de estratégias que permitam melhor relacionamento da criança com TEA e seus progenitores, de modo que os prejuízos qualitativos do TEA sejam alvo de intervenção e que a família seja orientada sobre como intervir no dia a dia, para que os comportamentos dos envolvidos sejam favorecedores de interação socioafetiva.
