Prática de atividade física e esportiva em estudantes universitários: realização, estágios de mudança de comportamento e barreiras. Um estudo realizado na Universidade Federal do Espírito Santo.

Nome: SCHEILLA VILELLA PINTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/03/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PAULO ROGÉRIO MEIRA MENANDRO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANSELMO JOSE PEREZ Examinador Externo
NUNO CORTE-REAL Coorientador
PAULO CASTELAR PERIM Examinador Externo
PAULO ROGÉRIO MEIRA MENANDRO Orientador

Resumo: RESUMO
Dada a importância da atividade física regular para a saúde e a constatação do estilo de vida pouco ativo dos jovens adultos na atualidade, o objetivo deste estudo foi analisar, em função do sexo e da idade: i) a natureza e a frequência das atividades físicas e práticas esportivas realizadas pelos universitários; ii) as barreiras impeditivas para engajar-se ou não em atividades físicas e os Estágios de Mudança de Comportamento - EMC - em que os acadêmicos se situam de acordo com o Modelo Transteórico - MTT. O trabalho consta de dois artigos e um relato de experiência tendo como participantes estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, de diferentes cursos, tendo sido utilizado, para coleta de dados, uma adaptação para o português do Brasil de um inventário de comportamentos relacionados com a Saúde, utilizado em Portugal por Corte-Real et al. (2004, 2008) em estudos similares. No 1º estudo, foram investigados 164 estudantes do Curso Psicologia e no 2º estudo participaram 1697 estudantes de diferentes Cursos. As idades variavam entre 18 e 29 anos (média 21,7), sendo 60 % do sexo feminino e 40 % do sexo masculino. Os resultados mostraram, na amostra global, que 44,5 % dos universitários não praticavam esportes, 47,6 % não realizam nenhuma atividade física vigorosa e 32,7% não faziam atividades físicas moderadas semanalmente. Por outro lado, não chegava a 1/3 os que praticavam de forma regular tanto esporte como atividades físicas vigorosas. Constatou-se uma tendência no sentido de as mulheres e os mais jovens serem menos ativos fisicamente, sendo a “falta de tempo” a principal barreira mencionada pelos inquiridos. Quanto aos estágios de mudança de comportamento, verificou-se que apenas 29,3% dos respondentes encontrava-se no estágio de manutenção, referente aos que se exercitam regularmente há mais de 6 meses. A análise dos EMC sugere, ainda, que apenas uma pequena parcela dos estudantes (7%) demonstrou não ter intenção de adotar um comportamento fisicamente ativo, se posicionando no estágio de pré-contemplação. Isso indica que uma grande parte da população universitária não é fisicamente ativa, porém está posicionada nos estágios de contemplação e de preparação, pelo que poderia mudar sua atitude se fosse estimulada, por exemplo, com projetos semelhantes aos descritos no relato de experiência. Tais estímulos podem levar os jovens à percepção de que é possível gerir melhor o seu tempo e que podem investir em atividades físicas e esportivas sem prejuízo dos estudos e com ganhos em termos de saúde.

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