“Uma Abertura da Máquina do Mundo: cogestão e conversa como exercícios de cultivo de margens por entre as rachaduras dos muros”

Nome: ADRIELLY SELVATICI SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/05/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JANAÍNA MARIANO CÉSAR Co-orientador
LUCIANA VIEIRA CALIMAN Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDUARDO HENRIQUE PASSOS PEREIRA Examinador Externo
JANAÍNA MARIANO CÉSAR Coorientador
LUCIANA VIEIRA CALIMAN Orientador
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Examinador Interno

Resumo: Como temos construído a vida junto com os outros como legítimos outros? De que modo as práticas de cuidado têm se ofertado ao encontro com a radical diferença? Essas questões movem o presente trabalho, que se ocupa com a problematização dos efeitos de posturas de fechamento e distanciamento em relação ao diferente e à diferença nos modos de vida no contemporâneo, bem como, insiste em exercícios de resistência ao pensar e cultivar práticas de cuidado em redes de conversação e cogestão. Em uma visada cartográfica e interventiva, analisa-se como motor e efeito principal das dificuldades e enrijecimentos que saltam em nossas relações conosco, com os outros e com o mundo, um processo que aqui divisamos como do emparedamento de uma vida, o qual se atualiza em atitudes normalizadoras, infantilizadoras, culpabilizadoras e de intolerância, bem como em endurecimentos identitários. A partir dessa análise, aliada à Estratégia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM) e suas direções norteadoras de cogestão e autonomia, essa pesquisa, construída com um grupo de familiares e/ou outros responsáveis de crianças e adolescentes que frequentam o Centro de Atenção Psicossocial de Vitória/ES (CAPSi/ES), investiu em processos de cogestão e participação, que neste trabalho, afirmam-se na constituição e fortalecimento de redes de conversação. O exercício da conversa como um êthos nos dias atuais se abre a uma atenção singular e ao acolhimento e cultivo das margens estrangeiras e disruptivas, que, no enfrentamento ao apequenamento e amesquinhamento do viver, possibilita, por entre as rachaduras dos muros, gerar a existência em processos singularizantes.

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