PRÁTICAS DE APOIO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA:
UM SUS QUE PRODUZ VEREDAS

Nome: RAFAEL DIAS VALENCIO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 23/03/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FABIO HEBERT DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FABIO HEBERT DA SILVA Orientador
GUSTAVO NUNES DE OLIVEIRA Examinador Externo
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Examinador Interno

Resumo: 7
Resumo
O Sistema Único de Saúde se apresenta a partir da Constituição Federal de 1988, por meio da Lei 8080/90, como uma política de saúde que se pretende universal em seu acesso, equânime em sua atenção e integral nos cuidados. Por meio da Lei 8142/90 se garante, em termos legais, o controle social na construção do SUS. Tem-se, portanto, um aparato legal de garantia de direito e promoção da política de saúde garantida constitucionalmente. Apesar das legislações, portarias e resoluções a operacionalização de uma política de saúde não se dá em uma esfera legal, mas no cotidiano dos serviços, na relação entre trabalhadores e usuários. Esta pesquisa traz narrativas da experiência no NASF de Santa Teresa/ES, o modo como as práticas de apoio institucional e matricial foram desenvolvidas, no fomento de uma política de saúde que se faça pública e, portanto, coletiva. Ao longo do texto veremos como o trabalho de apoio desenvolvido pelo NASF busca se direcionar a práticas que promovam coletividade e saúde, sendo esta entendida como atividade normativa. Deste modo, este texto está dividido em três partes: As primeiras veredas, momento em que vamos narrando como surge o interesse nesta pesquisa bem como o modo como a equipe de Santa Teresa/ES começou a ser constituída, entendendo o NASF como dispositivo e as ferramentas de trabalho que lançamos mão; os conceitos de saúde enquanto atividade normativa e o que chamamos de apoio institucional e apoio matricial; e apresentamos os intercessores (clínica ampliada, produção de rede, territórios) que nortearam o planejamento e as atividades de apoio. Os encontros cotidianos nos serviços de saúde nos direcionam a uma experimentação do SUS que aumente potência de ação, que construa caminhos. Neste sentido, a prática de apoio traz em cena um novo arranjo de trabalho que possibilita fortalecimento de vínculos, criação de novos territórios existenciais, ampliação da capacidade de ação para produção de saúde. Pensamos, junto a trabalhadores e usuários, uma prática em saúde que produza novos caminhos, novos modos de trabalhar, compartilhando saberes e práticas, compartilhando vida, criando veredas.
Palavras-chave: saúde; SUS; NASF; apoio matricial; apoio institucional.

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