RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE QUÍMICA DO IFES

Nome: CHISLEI BRUSCHI LOUREIRO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/08/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
UEBERSON RIBEIRO ALMEIDA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXSANDRO RODRIGUES Examinador Interno
GUSTAVO HENRIQUE ARAUJO FORDE Examinador Externo
UEBERSON RIBEIRO ALMEIDA Orientador

Resumo: RESUMO

Este estudo analisa as relações étnico-raciais na formação inicial de professores de Química em um Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Os sujeitos da pesquisa são pessoas envolvidas nessa formação, como licenciandos, servidores administrativos, professores e gestores da instituição. Foi problematizado como os estudantes lidam com a questão étnico-racial em um curso da área de exatas que se propõe a formar professores. Os objetivos específicos incluem: a) descrever os conhecimentos produzidos relativos às questões étnico-raciais pelos licenciandos em Química; b) analisar como os licenciandos pensam sua formação quanto às relações étnico-raciais e como isso intervém em suas vidas como futuros docentes; c) compreender que estratégias são utilizadas na formação de professores de Química, sob a ótica dos estudantes, para lidar com as relações étnico-raciais. O estudo, de caráter qualitativo, foi embasado metodologicamente na pesquisa de intervenção e os instrumentos utilizados foram: visitas a campo, convivência com os sujeitos da pesquisa, diário de campo, entrevistas coletivas e individuais, levantamento de documentos institucionais e legais. O quadro teórico está composto por autores como: Foucault (1999), Lobo (2008), Forde (2016), Schwarcz (1993), Miskolci (2013), Davis (2016), dentre outros que tratam de uma construção científica, histórica e política em torno da população negra. Também houve diálogo com autores que abordam a formação inicial de professores e as novas problemáticas condizentes com momento histórico. Como principais questões que permeiam o estudo estão a construção histórica da negritude atravessada pelas relações de gênero e classe social, a oficialidade de dados sobre o genocídio negro no país e a formação inicial de Química como um lugar privilegiado na luta antirracista e no debate fluído sobre a procrastinação do cumprimento da lei. Essa formação, se comprometida com as relações étnico-raciais, pode intervir no preconceito estrutural e produzir subjetividades cujas mudanças provocadas não se tem dimensão.

Palavras-chave: Relações Étnico-Raciais. Formação inicial de Professores em Química. Produção histórica do racismo.

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