Estressores e coping de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista na percepção dos pais

Nome: MARIANA GRASSI MACIEL GARCIA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/09/2021
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
KELY MARIA DE SOUSA PEREIRA Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
MYLENA PINTO LIMA RIBEIRO Examinador Externo
ALESSANDRA BRUNORO MOTTA LOSS Examinador Interno
KELY MARIA DE SOUSA PEREIRA Orientador

Resumo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pertence à categoria dos transtornos do neurodesenvolvimento e caracteriza-se por déficits que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social e acadêmico ou profissional. Tais déficits podem variar desde limitações específicas na aprendizagem, linguagem, comunicação, comportamento e controle de funções executivas até prejuízos globais em habilidades cognitivas e sociais. Tendo em vista o impacto dessa condição nas famílias, este estudo teve como objetivo geral analisar estressores e estratégias de enfrentamento (coping) da condição de TEA em crianças e adolescentes. A pesquisa foi realizada de forma totalmente remota, desde o recrutamento dos participantes até a sessão de coleta dos dados, realizada por meio de plataforma digital, com duração de aproximadamente 1 hora. A amostra foi composta por 10 mães, sendo as crianças e adolescentes, com idades entre 8 e 12 anos, diagnosticados com TEA. Essa identificação foi realizada a partir do contato com os participantes. Foram aplicados os seguintes instrumentos: 1) Formulário de Caracterização da Amostra; 2) Critério de Classificação Econômica Brasil; 3) Child Behavior Checklist (CBCL); 4) Questionário de Estressores, elaborado para este estudo, versão pais ou responsáveis; 5) Instrumento de Avaliação das Estratégias de Coping da Criança e do Adolescente com TEA (IC-TEA) adaptado, versão pais ou responsáveis. O Formulário de Caracterização da Amostra e o CBCL foram aplicados através de formulário eletrônico, em conjunto com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os demais instrumentos foram aplicados por meio de plataforma digital. Os dados foram categorizados e submetidos à análise estatística descritiva e análise qualitativa. Verificou-se perfil clínico para competência total e para a maioria dos problemas de comportamento, conforme dados do CBCL. Lidar com vários comandos ao mesmo tempo; ficar em um ambiente com muito barulho e mudança de rotina foram os estressores mais citados e a análise do coping indicou estratégias mal adaptativas para a maioria desses estressores. Considera-se que a pesquisa poderá contribuir para uma melhor compreensão dos estressores na amostra, buscando nortear iniciativas de programas de orientação de pais e de intervenções profissionais com foco em estratégias de enfrentamento mais adaptativas.

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