Contingências para a alimentação sustentável: uma análise do Relatório EAT-Lancet
Nome: FLORA REGINA PIRES CAMPITELI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/09/2021
Orientador:
Nome | Papel |
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DIEGO ZILIO ALVES | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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CANDIDO VINICIUS BOCAIUVA BARNSLEY PESSÔA | Examinador Externo |
DIEGO ZILIO ALVES | Orientador |
HELDER LIMA GUSSO | Examinador Externo |
Resumo: Este trabalho consiste em uma análise das contingências descritas no Relatório EAT-Lancet sobre alimentação saudável por vias sustentáveis. Focou-se especialmente as contingências relacionadas ao consumo de proteínas de origem animal, principalmente carne vermelha, por ser esta a prática com maiores consequências deletérias à saúde e ao meio ambiente. A partir
da discussão do contexto de oportunidades (i.e., acesso a reforçadores em função da posição social e econômica) e de considerações sobre seleção por consequências e a tensão entre reforçadores imediatos e atrasados no contexto de comportamentos pró-ambientais que, por definição, tratam de consequências de longo prazo, foram explorados possíveis desafios para
implementar mudanças comportamentais sustentáveis na dimensão da alimentação. Discutimos ainda a escassez de estudos em Análise do Comportamento no campo da sustentabilidade que tratam de comportamentos alimentares, mesmo essa sendo uma das práticas que mais produz efeitos deletérios ao meio ambiente. Por fim, argumentamos que o relatório EAT-Lancet fornece domínios de intervenção possíveis via planejamento de
contingências sociais/culturais e, enquanto tal, trata-se de documento indispensável aos analistas do comportamento interessados em trabalhar com práticas sustentáveis.
Palavras-chave: sustentabilidade, alimentação saudável, dieta a base de plantas,
comportamento pró-ambiental, relatório EAT-Lancet.