PATERNIDADES E MASCULINIDADES: UM ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS COM HOMENS
Nome: MARCELLO ALVES DA SILVA AGUILERA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/01/2023
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| SABRINE MANTUAN DOS SANTOS COUTINHO | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| INGRID FARIA GIANORDOLI NASCIMENTO | Suplente Externo |
| MARIA CRISTINA SMITH MENANDRO | Examinador Interno |
| RAFAEL MOURA COELHO PECLY WOLTER | Suplente Interno |
| SABRINE MANTUAN DOS SANTOS COUTINHO | Orientador |
| SIBELLE MARIA MARTINS DE BARROS | Examinador Externo |
Resumo: As múltiplas possibilidades de se constituir como homem têm sido cada vez mais discutidas atualmente e, por isso, um diálogo sobre o papel do exercício da paternidade na constituição de masculinidades pode possibilitar um olhar mais amplo sobre esta temática. Assim, este estudo buscou investigar o papel das representações sociais de paternidade e de masculinidade na experiência de paternidade de homens de pais, bem como os efeitos de tal experiência em relação às suas representações sobre ser homem. A pesquisa, de abordagem qualitativa, contou com a participação de 15 homens pais de gerações diferentes do ES. Para participar do estudo, além de ser pai e residir no ES, era preciso se identificar com o sexo masculino. Nesta investigação, participaram do estudo pais da geração X (entre 46 e 57 anos) e Y (entre 28 e 45 anos), pelo fato desses dois públicos serem mais acessíveis por meio da técnica bola de neve, que se pauta em indicações para a composição da amostra do estudo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas orientadas por roteiro com uma questão sobre dados sociodemográficos e outras questões diversas, tais como significações e sentidos sobre paternidade, masculinidade e gênero, participação masculina e divisão de tarefas, cuidado com filhos e participação paterna, autopercepção como pai, entre outras. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o método fenomenológico para investigação psicológica, que visa apreender a experiência da forma mais genuína possível, por meio dos relatos e vivências dos participantes. Os resultados indicaram que o percurso da paternidade, na compreensão dos participantes, tanto na geração X como na geração Y, impactou o modo se portar como homem, principalmente no que diz respeito às atribuições e responsabilidades. Contudo, ainda é predominante alguns entendimentos em relação ao ser pai ancorados diretamente em funções tradicionalmente atribuídas ao homem. De todo modo, novos estudos que visem aprofundar tais discussões, sobretudo na Psicologia, se revelam necessários.
Palavras-chave: masculinidades; paternidade; pai; gênero; representações sociais.
