Gravidez, Maternidade e Análise Comportamental da Cultura: Crenças e Atitudes de Agentes Comunitárias de Saúde e Adolescentes Grávidas do Sertão do Brasil

Nome: ANA LÚCIA BARRETO DA FONSÊCA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 16/12/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZEU BATISTA BORLOTI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDGAR SCHNEIDER Examinador Externo
ELIZEU BATISTA BORLOTI Orientador
MARIA CRISTINA SMITH MENANDRO Examinador Interno
ZEIDI ARAUJO TRINDADE Examinador Interno

Resumo: A gravidez adolescente é fato visto quase sempre como problema, mas esta visão não é consensual. Este estudo descreve dados epidemiológicos da gravidez adolescente e apresenta teorias que justificam ou questionam um suposto problema neste fato. Analisaram-se registros governamentais de gestações por faixa etária. Constatou-se crescimento na taxa de fecundidade das jovens de 10-19 anos e diminuição na faixa acima dos 20 anos. Em geral, o suposto problema do fato está em filhas de famílias de baixa renda, excluídas dos serviços de saúde e educação, em maior risco de morbimortalidade materno-infantil. A análise do suposto problema tem dois pontos de discussão: biomédico (imaturidade física para gerar uma criança saudável, que aumentaria a probabilidade de complicações gestacionais e de parto) e sociocultural (contingências perpetuadoras da exclusão, que já comprometem as jovens antes delas engravidarem). Precoce, a gravidez/maternidade tem sido via exclusiva de acesso a recursos comunitários, mas não deveria ser a única via.

Palavras-chave: Maternidade, Agente Comunitário de Saúde, adolescente grávida, atitudes e crenças.

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