Brincar no Hospital: Câncer Infantil e Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização

Nome: ALESSANDRA BRUNORO MOTTA LOSS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/08/2001

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
RACHEL RODRIGUES KERBAUY Examinador Externo
SONIA REGINA FIORIM ENUMO Orientador
ZEIDI ARAUJO TRINDADE Examinador Interno

Resumo: Estudos têm mostrado que a experiência de hospitalização, para a criança com câncer, pode trazer prejuízos para o seu desenvolvimento, provocando reações de stress, que interferem na sua qualidade de vida. Para lidar com essa situação, o brincar no hospital tem funcionado como estratégia de enfretamento, entre outras aplicações. Procurando analisar a importância do brincar nesse contexto, esta pesquisa pretendeu identificar e avaliar as estratégias de enfrentamento da hospitalização, a partir de relatos de 28 crianças, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 12 anos, inscritas no Serviço de Oncologia de um hospital público de Vitória, ES. Pretendeu-se, também, propor um instrumento específico para o diagnóstico psicológico de crianças hospitalizadas. As crianças foram submetidas à aplicação de um instrumento especialmente elaborado- AEH Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização, composto de 41 pranchas ilustratadas com desenhos com desenho em preto-e-branco, divididas em dois conjuntos; Conjunto A Enfrentamento da Hospitalização (21 pranchas) e Conjunto b Brincar no Hospital (20 pranchas). O s dados obtidos foram submetidos a análise de conteúdo e o tratamento estatístico. Os resultados indicaram que as crianças hospitalizadas com câncer apresentam um padrão de respostas de enfrentamento de hospitalização mais positivo, como brincar, assistir TV, ler gibi, conversar, tomar remédio e rezar do negativo (pensar em fugir, esconder-se, brigar, sentir culpa, fazer chantagem). O brincar correspondeu a 78,6% das respostas relacionadas ao que a criança gostaria de fazer no hospital, justificado principalmente pela sua função lúdica. De acordo com a classificação de brinquedos do sistema ESAR ( Exercícios, simbólicos, acoplagem ou Construção e Regras), não foram observadas diferenças significativas nas escolhas das crianças entre as categorias. De um modo geral, o instrumento proposto mostro-se adequado e útil para a compreensão psicológica da hospitalização e para o atendimento prestado à criança com câncer.

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