Estudo sobre crenças e práticas de protetoras de animais

Resumo: Protetoras de animais são em geral trabalhadoras voluntárias que se dedicam a cuidar de animais, principalmente cães e gatos em situação de abandono e risco (Osório, 2017). Referimo-nos a protetoras de animais, no gênero feminino, pois as mulheres são aqui maioria (Osório, 2018). Esse critério quantitativo não é único, no entanto. É preciso considerar construções de gênero como fortes fatores influenciadores das crenças e práticas relacionadas à proteção animal (Adams, 1990/2015; Rothgerber, 2013). O patriarcado promove a objetificação do outro, sua fragmentação violenta e seu consumo e a masculinidade está simbolicamente associada ao consumo de partes de animais (Adams, 1990/2015). Por outro lado, a construção da feminilidade está fortemente associada a práticas de autocuidado e cuidado do outro, compaixão e empatia (Courtenay, 2000). Fala-se aqui da masculinidade e feminilidade hegemônicas, alinhadas com estereótipos tradicionais de gênero, com marcantes fundamentos e efeitos ideológicos. Não desconsideramos, no entanto, o fato de que existem outras feminilidades e masculinidades com possíveis efeitos contra-ideológicos.
O objetivo da presente pesquisa é compreender crenças e práticas de protetoras de animais a partir de uma perspectiva analítica e crítica que considere o carnismo e o gênero.

Data de início: 25/08/2023
Prazo (meses): 30

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Coordenador MARIA CRISTINA SMITH MENANDRO
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