Crise de Quem? Repensar os sentidos de crise para construção de um fazer inventivo
Nome: MARIANA MEIRELES DUARTE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/09/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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FABIO HEBERT DA SILVA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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FABIO HEBERT DA SILVA | Orientador |
JANAÍNA MARIANO CÉSAR | Examinador Interno |
SIMONE MAINIERI PAULON | Examinador Externo |
Resumo: A discussão em torno da temática da crise em Saúde Mental que neste estudo se desenrola, constitui-se como um tema caro ao movimento da Reforma Psiquiátrica quando se trata do acolhimento do sofrimento e da produção de um cuidado que seja em liberdade. A presente dissertação tem como objetivo acessar o modo como os profissionais que trabalham com saúde mental na rede de serviços públicos se relacionam com o acolhimento à crise e que efeitos se tem a partir disso. Para a realização deste trabalho foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas, realizadas de maneira individual com profissionais que trabalham com saúde mental na região da Grande Vitória/ES. As entrevistas consistiram em algumas questões que pudessem disparar um diálogo a respeito do tema envolvido. Foram também utilizados fragmentos do diário de campo
como forma de trazer ao trabalho as experiências da pesquisadora. Nosso trabalho consistiu em acrescentar tantas outras questões e análises à discussão relacionada ao acolhimento de crise existente a fim não de chegarmos a uma conclusão, um fechamento acerca de concepções de crise, mas de compreendermos justamente que de um jogo de forças político que leva a tal constituição. Trazemos à tona o caráter produtivo e algumas forças envolvidas no modo de se pensar a crise. Dessa maneira, observamos como se engendram certas noções de crise, como a periculosidade, que emergem na contramão de
uma produção de cuidado e acolhimento a essas pessoas. Contudo, afirmamos o processo de singularização e o acolhimento como mecanismos produtores de saúde e que engendram novos modos de olhar para a crise.
Palavras-chave: Acolhimento à crise, Saúde Mental, Reforma Psiquiátrica