NARRAÇÕES, ENCONTROS, CRI(AÇÕES) COM TERRITÓRIOS EXISTENCIAIS
ARTESANIA DE CUIDADO POR PRÁTICAS DESINSTITUCIONALIZANTES
Nome: ALANA MACHADO BATISTA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/05/2019
Banca:
Nome | Papel |
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ADRIANA LEÃO | Orientador |
CHRISTIAN SADE VASCONCELOS | Suplente Externo |
EDUARDO HENRIQUE PASSOS PEREIRA | Examinador Externo |
JANAÍNA MARIANO CÉSAR | Examinador Interno |
Resumo: Esta dissertação narra encontros, sobretudo aqueles desterritorializantes. Além disso, traz
escritas com e de cuidado pelo agenciamento a experiências de loucura e marginalidade;
pessoas que, por escaparem a norma, vivenciam opressões, aprisionamentos e internações.
Corpos de fuga e captura em muitas dimensões são punidos, afastados dos territórios e do
direito a liberdade. De que modo podemos criar uma intervenção que artefaça territórios
existenciais com esses sujeitos? Utilizamos como estratégia metodológica três posturas de
manejo da Gestão Autônoma da Medicação (GAM): a lateralidade, a cogestão e as narrativas,
sendo essas facilitadoras para produção de saúde. As possibilidades de habitar espaços de
existência, construir vínculos, parcerias com o mundo, podem tornar-se expressões de
cuidado. Nesse sentido, o território passa ser o problema e, principalmente, a possibilidade
subversiva de resistir e existir. Ademais, entendemos os trabalhadores da Rede de Atenção
Psicossocial (RAPS) também como agentes disseminadores desses modos de cuidado,
subjetividade, saúde e clínica. Entre muitas andanças, nos encontramos com eles e
caminhamos ao lado nesse processo que é narrativo e interventivo. Tomamos essa postura,
esse modo de artesania dos territórios, como ethos desse mapa traçado por desejos e afetos.
Palavras-chave: territórios; GAM; ethos; Subjetividade, Saúde e Clínica