Subjetividades e negritudes: relações raciais, racismo e invenção da existência
Nome: HELOM DE OLIVEIRA BARROZO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/09/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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FABIO HEBERT DA SILVA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANA LUCIA COELHO HECKERT | Examinador Interno |
FABIO HEBERT DA SILVA | Orientador |
RENATO NOGUEIRA DOS SANTOS JUNIOR | Examinador Externo |
SÉRGIO PEREIRA DOS SANTOS | Coorientador |
Resumo: Esta dissertação analisa os modos de subjetivação presentes nos povos africanos e
afrodiaspóricos, conjugando as formas pelas quais essas experiências e conhecimentos
contribuem para pensarmos a atualidade e subjetividades hegemônicas, ou seja, quais
avanços se tornam possíveis a partir da perspectiva africana. Para tanto, foi utilizada a
via da tradição oral, das relações de gênero, da experiência comunitária e modos de
cuidado e produção de saúde. Em um primeiro momento debate-se o conceito de
subjetividade e o racismo como modo de produção, inserindo a noção de identidade e os
respectivos desdobramentos para as relações raciais, asseverando a necessidade de
afirmar a multiplicidade, singularidade e o comum como modos de combate ao racismo.
A partir desse momento a presença africana se fortalece abrangendo a importância da
palavra e os respectivos poderes de transformação da realidade, constituindo a paz ou a
guerra; os processos formativos; a perspectiva holística e modos de relação com o meio
ambiente, com a ancestralidade e com quem ainda não nasceu; paradigma do cuidado
com a saúde; o universal como um aspecto do pluriverso, a afirmação da multiplicidade
de centros; o fortalecimento da experiência comunitária, deslocando o entendimento do
individualismo como oposto ao coletivo e a aposta na radicalidade da grupalidade como
uma saída para os problemas sociais e a afirmação do bem-estar social.
Palavras-chave: relações raciais; identidade; subjetividade; experiência
comunitária; cuidado.