QUEM VÊ CLOSE – NÃO VÊ CORRE: POROSIDADE DE UM CORPO EM VIAGENS COM DRAG QUEENS

Nome: LÍVIA ROCHA HELMER
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/07/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXSANDRO RODRIGUES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXSANDRO RODRIGUES Orientador
DANILO LIMA CARREIRO Suplente Externo
DAVIS MOREIRA ALVIM Suplente Interno
DJALMA TÜRLER Examinador Externo
JÉSIO ZAMBONI Examinador Interno

Resumo: Resumo
Esta viagem se propôs a perceber as relações que são criadas nos encontros com as drag
queens. Os objetivos da aventura foram discutir como esses encontros produzem modos de
subjetivação e conversam com as singularidades das drags. A viagem foi produzida nos
encontros da viajante e dos amigos-viajantes com drags queens, Jhullyhanna Tereza,
rey/reya2, Kiki Black Diamond, Mathilda e Cassandra Catu que protagonizaram eventos
realizados na Grande Vitória. Os deslocamentos da aventura foram possíveis através das
políticas de amizades criadas nos regimes de afetos da viajante. Ainda na época da graduação
a viajante teve como inspiração uma colega drag que convocou o corpo da aventureira em se
deslocar nos debates sobre gênero, sexo, sexualidade, corpo e artivismos. A viagem aconteceu
processual e atemporal por forma de translados. Foram dez translados com reflexões teóricas,
discussões metodológicas, paradas e recortes de diários de campo que construíram as
paisagens desta aventura. Nos aventuramos em lugares como: boate Fluente, seminário
Cultura Drag, peça teatral Le Circo de La Drag, Parada LGBT+ de Vila Velha, I Conferência
de Políticas Afirmativas da UFES e Festival Lacração. Durante esses descolamentos nos
atentamos aos processos de subjetivação nas drag queens que violentaram nossos
pensamentos e nos convidaram a fabricar outros corpos. A aventura nos fez perceber a
potência artística na drag em performar paródias de gênero, sátiras políticas, dubiedades nas
normas, entre outras potências que as drags criam em suas produções. As singularidades das
drags são produzidas na dimensão transbordante, artística e política do desejo delas em
explicitarem as artificialidades e plasticidades de nossos corpos.
Palavras-chave: drag queen, artivismos e viagem.

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