REDES DE PROTEÇÃO NO TERRITÓRIO DE VIANA/ES: ENTRE MOVIMENTAÇÕES E POLÍTICAS DE/NA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Nome: CAICO BARBOSA DA COSTA
Data de publicação: 27/09/2024
Banca:
Nome | Papel |
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LARA BRUM DE CALAIS | Presidente |
LILIAN RODRIGUES DA CRUZ | Examinador Externo |
LUZIANE DE ASSIS RUELA SIQUEIRA | Examinador Interno |
Resumo: A presente dissertação objetivou, em meio às conversas realizadas no território-Viana,
levantar pistas acerca do funcionamento das redes de proteção que emergem no cotidiano de
vida das pessoas que, com base no discurso das políticas de assistência social, se encontram
em situação de vulnerabilidade. Para tal, apresenta-se notas que compõem a história de
Viana/ES, discorrendo acerca das características geográficas, históricas, culturais e
migratórias que corroboraram para que este município se caracterize, atualmente, com tais
configurações. Em seguida, disserta-se acerca da compreensão e da sustentação do que
chamamos aqui de Redes de Proteção, ideia que nos ajuda a ampliar a concepção de Proteção
Social, bem como nos convoca a questionar os diversos entendimentos hegemônicos que
acompanham a ideia universal historicamente disseminada sobre esse conceito. Logo após,
discutimos no que tange à noção de território enquanto conceituação capaz de analisar os
processos históricos e sociais, bem como articula-se esta discussão com o território-Viana,
apresentando outros contornos para esta solo que extrapolam sua história. Assim, inspirados
na ética e política da metodologia cartográfica, constroem-se algumas trilhas metodológicas
que dão sustentação e direcionamento aos modos de pisar neste território – e nos quintais das
pessoas com quem tivemos a oportunidade de conversar –, que foi sendo apreendido à medida
que se caminhava por este(s) e que possibilitaram culminar em análises do que foi aprendido
no território. Neste caminho, apresenta-se esta discussão que fora realizada em dois eixos que
apontam: (1) para as confluências, histórias, memórias e estratégias que possibilita(ra)m o
render da vida em uma comunidade que, apesar de ser afetada pelo desenvolvimento
capitalista, oportuniza o emergir de alianças afetivas; e (2) para quais rumos são tomados pela
Proteção Social Básica que trilham aproximações que potencializam a vida e o viver da
população, ao mesmo tempo em que faz a regulamentação, serialização e homogeneização da
vida.