SOMOS QUASE FELIZES: MOVIMENTOS DO DESEJO EM TEMPOS DE ANSIOLÍTICOS
Nome: RUY ANDERSON SANTOS MARTINS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/04/2013
Banca:
Nome | Papel |
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LEILA APARECIDA DOMINGUES MACHADO | Orientador |
LUCIANO BEDIN DA COSTA | Examinador Externo |
MARIA CRISTINA CAMPELLO LAVRADOR | Examinador Interno |
Resumo: O presente trabalho versa sobre os modos de vida no contemporâneo referente às práticas em torno de medicamentos ansiolíticos. Propomos um modo de pesquisa que não visa a descoberta de verdades, mas a escuta e a escrita das sensibilidades em processo na atualidade. Apropriamo-nos do cinema e da entrevista, intercessores deste trabalho, para dar vazão às vozes que se proferem em torno dessa temática. Os filmes: A pele que habito, Medianeras e O palhaço, somado a duas entrevistas com usuários de ansiolíticos, compõe o corpo desta pesquisa. As análises e a escuta deste campo nos levaram a uma discussão paradoxal entre modos de vida os quais, ao mesmo tempo em que nos lança em ritmos cada vez mais velozes e adoecedores - resultado das forças capitalísticas, tecnológica e midiática também produzem desejo de anestesiamento do corpo, para suportar a saturação a qual nos encontramos. Corpos que não têm agüentado mais os novos estilos urbanizados de viver e, por isso, pedem uma nova ética para com a vida, uma política de recusa aos ritmos estafantes. Uma discussão com base nos autores Deleuze, Guattari, Nietzsche, Spinoza e Foucault.
Palavras-Chave: Subjetividade; clínica; ética; cinema.