A clínica psicanalítica da criança aos bebês: entre o cuidado e a patologização da infância

Resumo: Esta pesquisa visa a investigar a progressão da clínica psicopatológica da infância, fortemente influenciada pelas ideias psicanalíticas. Vivemos em um tempo não apenas marcado pelo diagnóstico de autismo, mas pela profusão de diagnósticos na infância. Na tentativa de “prevenir” tais quadros, as propostas de intervenção precoce, inclusive por parte da psicanálise, podem incorrer no risco de patologizar ainda mais a infância ou decidir os rumos de uma estruturação subjetiva ainda em curso. Afinal, os impactos de um diagnóstico de autismo para uma família se fazem sentir nas crianças e, em especial, nos bebês. Mas, será que podemos falar de autismo em bebês? Para realizar uma intervenção, é necessário um diagnóstico? Qual a intervenção possível para a psicanálise? Ou, mais especificamente, qual contribuição a psicanálise pode fornecer a esse campo? Estas são apenas algumas das perguntas que nortearão essa pesquisa que, certamente, terá que se haver com outros problemas em seu percurso.

Data de início: 13/08/2018
Prazo (meses): 60

Participantes:

Papel	Nome
Coordenador	ARIANA LUCERO