SENSO DE COMPETÊNCIA E ESTRESSE EM PAIS DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Nome: JULIANA ZARDINI CAETANO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/12/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZEU BATISTA BORLOTI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEX ROBERTO MACHADO Examinador Externo
ELIZEU BATISTA BORLOTI Orientador
FABIANA PINHEIRO RAMOS Examinador Interno
KELY MARIA DE SOUSA PEREIRA Suplente Interno
LUCIANO DE SOUSA CUNHA Suplente Externo

Resumo: Ser pai ou mãe de uma criança com deficiência exige habilidades específicas de manejo de comportamentos filiais. Esta dissertação identifica conjuntamente as variáveis estresse e competência parental em pais de crianças com deficiência, relaciona-as com variáveis sociodemográficos, focalizando o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O alcance deste objetivo fez-se a partir de dois estudos. O Estudo de Revisão sistemática identificou, em bases de dados, e comparou estudos selecionados por tratarem da competência parental na deficiência/TEA. Os resultados indicaram sete estudos, a maioria de intervenção, sendo nenhum em língua portuguesa. Quatro estudos indicam que intervenções dirigidas aos pais elevam a sua competência. Um artigo identifica melhoras diretas dos filhos em atividades de vida diária como efeito dessas intervenções; outro, que a baixa renda da família eleva o estresse e reduz a competência; e o ultimo, que suporte social minimiza o estresse e maximiza a competência. O Estudo Empírico identificou relações existentes entre variáveis sociodemográficas, competência e estresse em pais de crianças com TEA ou em processo de confirmação deste diagnóstico. Foram participantes 96 pais que responderam ao Parenting Stress Index (PSI), ao Parenting Sense of Competense Scale (PSOC) e a um questionário sociodemográfico. Os dados foram submetidos à análises estatísticas e os resultados permitiram as seguintes conclusões: há correlação negativa entre competência e estresse parental: quanto mais competência, menos estresse, e vice-versa; relatos de participação em treinamento, orientação e curso não se associaram nem à redução do estresse e nem ao aumento da competência; a renda da família e o sexo do genitor foram as variáveis mais associadas ao estresse e à competência parental. As conclusões integradas dos dois Estudos sugerem revisão de objetivos e métodos das intervenções com pais de crianças com TEA. A interpretação dos dados aponta a necessidade de pesquisas adicionais que investiguem o efeito de regras e autorregras na parentalidade diante do preconceito denominado capacitismo.

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