Dotação intelectual, talento acadêmico e dimensões de autoconsciência em universitários
Nome: TAÍSA CANDIDO DE BATISTA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/08/2016
Orientador:
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MARIANE LIMA DE SOUZA | Orientador |
Banca:
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ALEXSANDRO LUIZ DE ANDRADE | Examinador Interno |
CARLY CRUZ | Examinador Externo |
CLAUDIA BROETTO ROSSETTI | Examinador Interno |
CLAUDIA PATROCINIO PEDROZA CANAL | Suplente Interno |
KELY MARIA DE SOUSA PEREIRA | Suplente Interno |
Páginas
Resumo: Autoconsciência é a habilidade de o indivíduo se tornar objeto de sua própria consciência.
Diversos autores sugerem que ela pode desempenhar importantes papéis na caracterização e
desenvolvimento de talentos. Esta dissertação desdobra-se em dois estudos, apresentados em
forma de artigos, e objetivou investigar a possível relação entre a autoconsciência e a presença
de Dotação e Talento (D&T), mais especificamente, a presença da dotação intelectual e
talento acadêmico em estudantes universitários. Para a concretização do primeiro artigo, de
natureza teórica, foi realizada uma análise da produção científica dos últimos 20 anos, a partir
do Portal Periódicos Capes, a fim de apresentar as principais publicações que, de alguma
forma, relacionaram a autoconsciência com a D&T. Foram recuperados 14 artigos e estes
foram analisados descritiva e qualitativamente. Concluiu-se que a autoconsciência pode
desempenhar diferentes papéis na vida dos talentosos bem como no desenvolvimento dos seus
talentos, de acordo com teorias distintas. O segundo artigo, de natureza empírica, contou com
a participação de 718 estudantes universitários, que responderam coletivamente ao Teste dos
Cubos, ao Questionário de Ruminação e Reflexão e a um Questionário de Caracterização
Sociodemográfica. Os resultados evidenciaram que não houve correlação significativa entre
as dimensões de autoconsciência e D&T. Nesta amostra, um indivíduo academicamente
talentoso consegue ser bem-sucedido na resolução dos problemas que lhe são apresentados
em sua vida, independente da intensidade e frequência com que coloca a si próprio como foco
de seu pensamento. Sugere-se estudos futuros que façam uso de diferentes escalas de
autoconsciência bem como populações universitárias mais variadas em relação aos cursos.