Autopercepção corporal e o desempenho em funções motoras de crianças com Síndrome de Down

Nome: DAYSE KAROLINE SANTOS DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/08/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIANE LIMA DE SOUZA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CHRISTIANE LOURENÇO MOTA Examinador Externo
CLAUDIA PATROCINIO PEDROZA CANAL Examinador Interno
KELY MARIA DE SOUSA PEREIRA Suplente Interno
MARIANE LIMA DE SOUZA Orientador
ROSANA SUEMI TOKUMARU Suplente Interno

Resumo: A relação entre autopercepção corporal e movimento é imprescindível para a estruturação psicomotora do indivíduo. Sabe-se que crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam um desenvolvimento diferenciado com relação à integração sensorial perceptiva de si, que pode gerar dificuldade na realização de algumas funções, como as de alcance e preensão. O objetivo desta pesquisa foi, portanto, verificar a associação entre autopercepção corporal, desempenho nas funções de alcance e preensão e parâmetros cinemáticos em crianças SD. A pesquisa foi dividida em duas fases, denominadas, respectivamente, “Avaliação do nível de autopercepção corporal e do desempenho nas funções de alcance e preensão em crianças com Síndrome de Down quando oferecido, ou não, o feedback visual” (Fase 1) e “Avaliação cinemática do nível de autopercepção corporal e do desempenho nas funções de alcance e preensão em crianças com Síndrome de Down” (Fase 2). Na Fase 1 foram avaliadas 12 crianças com Síndrome de Down, com idades entre 7 e 10 anos, de ambos os sexos. Foram utilizados o (1) o ‘Fator Noção de corpo’ da ‘Bateria Psicomotora’ e o (2) ‘Protocolo de avaliação de performance nas funções de alcance e preensão’, aplicados em duas situações: com e sem o feedback visual de desempenho em tempo real, ao participante. Os dados quantitativos fornecidos pelos instrumentos forma submetidos à análise estatística não paramétrica (Teste t de Wilcoxon e Teste Kruskal-Wallis). Uma análise qualitativa específica foi realizada com os dados fornecidos pelo ‘Desenho do corpo’ (item do fator ‘Noção de corpo’ do instrumento (1). Na Fase 2, foram aplicados aos mesmos participantes da Fase 1, os instrumentos (1) ‘Fator Noção de corpo’ da ‘Bateria Psicomotora’ e (2) Protocolo de avaliação cinemática com sistema de sensores de movimento. Os dois instrumentos foram aplicados concomitantemente, com feedback visual por intermédio da interface de um sistema de sensores de movimento apresentado em tela de 20 polegadas. Os dados foram analisados estatisticamente, utilizando o teste não paramétrico Wilcoxon. Os resultados da Fase 1 sugerem uma diferença significativa entre a autopercepção corporal e o desempenho nas funções de alcance e preensão com e sem o feedback visual. A análise qualitativa dos desenhos do corpo apontou uma influência do feedback visual fornecido à criança e as características dos desenhos. Já os resultados da Fase 2 indicam uma relação inversamente proporcional entre autopercepção corporal e a variação de amplitude de movimento em tarefas motoras e, além disso, que a variação de amplitude de movimento em tarefas motoras pode alterar-se de acordo com a tarefa em crianças com SD.

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