Da anulação da singularidade ao narcisismo das pequenas diferenças: o que a psicologia das massas nos ensina sobre a constituição de subjetividade?

Nome: MARCELO ANDERSON GAVA CORRÊA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/06/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ARIANA LUCERO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ARIANA LUCERO Orientador
FABIO HEBERT DA SILVA Examinador Interno
HENRIQUE DE OLIVEIRA LEE Examinador Externo

Resumo: Pretende-se contribuir com a análise dos fenômenos de massa e sua correlação com a
constituição da subjetividade analisando três aspectos do ensaio freudiano:
1) Um exame das primeiras elaborações sobre o campo da psicologia das massas,
dividido em dois momentos: primeiro, examinando os textos que precedem
Psicologia das massas e análise do eu e que circunscrevem o conjunto de saber a
respeito da “psicologia das massas”; segundo, retomaremos as considerações de
Freud sobre a estrutura libidinal das massas psicológicas. A ideia central é, por meio
da visão diacrônica, acompanhar a apropriação e evidenciar a incidência das
contribuições desse campo. Para isso, iremos, em um primeiro momento, estudar
como os primeiros teóricos do campo da psicologia das massas – Le Bon,
McDougall e Wifred Trotter – concebiam a massa psicológica; em seguida, analisar
o grafo freudiano sobre a estrutura libidinal das massas e o tipo de escolha de objeto
que se encontra em jogo na eleição do líder;
2) Um estudo sobre às três fontes da identificação descritas por Freud em 1921,
considerando o grau de indeterminação do conceito e as transformações que ele
sofre ao articular-se com outros conceitos da teoria freudiana. Neste momento,
desenvolveremos a ideia de que a identificação é um processo fundamental para a
formação do Eu e para a constituição da massa;
3) Uma análise do narcisismo das pequenas diferenças e dos processos segregativos na
massa a partir de um percurso sobre o sentido antitético desta expressão. Vamos
cotejar três momentos em que se discute o narcisismo das pequenas diferenças: sua
origem em O tabu da virgindade (1918), sua retomada em Psicologia das massas e
análise do eu (1921) e os desfechos de O mal-estar na cultura (1930).
Em suma, o primeiro estudo visa pensar o campo da psicologia das massas e a entrada
do pensamento psicanalítico nesse campo; o segundo, um estudo sobre às três fontes de
identificação em Freud; e o terceiro, os aspectos segregativos da massa.
Palavras-chave: identificação. Psicologia das massas. Narcisismo. Constituição
subjetiva.

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