Nem Maria, nem João, sapatão: um rebuceteio cartográfico

Nome: MONICA MINIGUITE DE NADAI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/09/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JÉSIO ZAMBONI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA PINTO FERNANDES DE AZEVEDO Examinador Externo
ALEXSANDRO RODRIGUES Examinador Interno
JÉSIO ZAMBONI Orientador

Resumo: Esse trabalho emergiu de uma série de questionamentos e, sem necessariamente respondê-los,
trouxe mais tantos outros à superfície. Alguns dos principais são: quem são os corpos e, por
isso, as histórias que são contados? E quem são as pessoas que aparecem nos arquivos? A
ausência das histórias dos dissidentes sexuais e de gênero nas histórias, o apagamento de suas
existências dos arquivos, as subnotificações de violências praticadas contra pessoas
LGBTQIA+, ao mesmo tempo que as presenças, durante anos, nos manuais médicos e textos
criminológicos, trazem à tona a invisibilização das dissidências sexuais e de gênero, o que
dificulta a criação de ações de combate à violência e políticas públicas inclusivas. Os jogos de
invisibilização a que somos submetides fazem com que nossas vidas estejam às bordas – vidas
fronteiriças. Dentro disso, o trabalho aborda essa marginalidade a partir do campo com algumas
interlocutora para explorar os regimes de visibilidade e invisibilidade desses corpos
sapatônicos. Assim, a presente pesquisa propõe uma cartografia atrelada à noção de rebuceteio
como uma ferramenta cartográfica. Escutamos, provocamos e conversamos sobre questões que
atravessam as vivências de sapatonas, a partir das conversas com as interlocutoras, produzindo
fragmentos narrativos das histórias e memórias das vidas comuns, contadas por sete
participantes e pela autora. Enfatizamos as experiências e suas territorialidades, que ocorrem
em contexto interiorano ou no trânsito entre o urbano e o rural, no Espírito Santo. Em diálogo
com esses fragmentos, nos apoiamos nos referenciais dos estudos feministas, raciais e de gênero
e, mais especificamente, do feminismo lésbico com Adrienne Rich e Monique Wittig.
Palavras-chave: Minorias sexuais e de gênero; estudos de gênero; lésbicas; homossexuais
femininas; LGBTQIA+

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